O governo dos Estados Unidos tem intensificado a pressão sobre a União Europeia (UE) para que esta abandone um conjunto de regulamentos que exigiria dos desenvolvedores de inteligência artificial (IA) avançada a adoção de padrões de transparência, mitigação de riscos e direitos autorais mais rigorosos.
- Automação: Robôs movidos por IA estão sendo utilizados na guerra comercial da China contra os EUA e outros países.
- Funcionalidade do WhatsApp: Instruções para ativação do modo ‘gato siamês’ no WhatsApp.
Recentemente, a Missão para a UE do governo americano comunicou-se com a Comissão Europeia, ressaltando sua oposição ao código de conduta de IA. Uma carta enviada afirma que o governo dos EUA não aprova o código em sua forma atual, conforme constataram fontes próximas ao assunto. Vários governos europeus também foram abordados.
Um porta-voz da Comissão Europeia confirmou a recepção da carta.
- Previsão: A inteligência artificial pode ultrapassar a capacidade humana em um futuro próximo, conforme mencionado por um ex-funcionário da OpenAI.
Embora o código ainda esteja em fase de finalização e tenha caráter voluntário, ele oferece uma estrutura para que as empresas tecnológicas cumpram a Lei de Inteligência Artificial da UE. O não cumprimento dessa legislação poderá resultar em multas de até 7% do faturamento anual da empresa.
As penalidades para desenvolvedores de modelos de IA avançados poderão ser de até 3%. A não adoção do código poderá resultar em maior escrutínio por parte das autoridades reguladoras.
Críticos do código alegam que suas diretrizes extrapolam os limites da Lei de IA, criando novas e onerosas exigências.
O governo americano e a UE se encontram em desacordo crescente sobre o papel da Europa como principal reguladora global do setor digital. O presidente dos EUA tem criticado a regulação e as multas impostas pelo bloco sobre grandes empresas de tecnologia, argumentando que estas têm impactos desproporcionais sobre as companhias americanas.
- FMI: As tarifas impostas pelos EUA têm afetado países com orçamentos limitados, demandando a necessidade de ajustes fiscais.
Recentemente, a UE decidiu multar a Apple e a Meta em um total de € 700 milhões por violações de regras antitruste, provocando críticas de assessores da Casa Branca, que consideraram a medida uma forma de “extorsão econômica”.
O presidente do Comitê Judiciário da Câmara dos EUA expressou preocupações de que as normas europeias estariam limitando os direitos dos cidadãos americanos à liberdade de expressão.
- Alerta na OpenAI: Novos modelos do ChatGPT têm demonstrado um aumento nas “alucinações” em comparação às versões anteriores.
O presidente dos EUA já afirmou em ocasiões anteriores que as regulamentações da UE sobre tecnologia se configuram como uma forma de tributação.
A carta enviado pelo governo americano critica o código europeu por ser excessivamente rigoroso e expressa preocupações em relação à Lei de IA. O governo dos EUA também se dispôs a compartilhar conhecimentos com representantes da UE.
Até o momento, representantes do governo americano não retornaram os contatos solicitados.
Companhias de tecnologia, criadores de conteúdo e representantes da sociedade civil estão colaborando na elaboração do código, sob a coordenação da Comissão Europeia. A versão final do documento será apresentada no próximo mês.
- Salão do Automóvel de Xangai: Carros com IA que alcançam 100 km/h em 3 segundos.
Durante evento virtual em Bruxelas, um diretor da Meta qualificou o código como “impraticável e inexequível”, indicando que a empresa não o adotará na forma atual. A Alphabet também demonstrou sua insatisfação, afirmando que as normas que regem direitos autorais e testes de modelos de IA de terceiros são excessivas.
– O governo dos Estados Unidos está comprometido em apoiar e proteger as empresas de tecnologia americanas – afirmou o diretor.