A dinâmica do mercado de trabalho passou por transformações significativas ao longo da história, desde a artesanal até a produção em massa, culminando na Revolução Industrial. Essas mudanças afetaram tanto a maneira de produzir quanto as práticas de gestão e as condições dos trabalhadores. Em 1º de maio, celebra-se o Dia do Trabalhador, e, neste contexto, surge a reflexão sobre o futuro do trabalho e as tendências emergentes, especialmente em relação ao impacto da Inteligência Artificial (IA).
De acordo com dados do Fórum Econômico Mundial, em janeiro de 2025, estima-se que até 2030, 22% dos empregos estarão em transformação, resultando na extinção de aproximadamente 92 milhões de postos de trabalho, ao passo que 170 milhões de novas funções surgirão. Este cenário desafia os trabalhadores a se adaptarem a mudanças inevitáveis, exigindo a aquisição de novas competências, conhecimentos e uma compreensão aprofundada da IA.
No contexto da evolução tecnológica, como a transição da datilografia para a computação, é notável a resistência à mudança, apesar dos benefícios que estas promovem no desenvolvimento pessoal e profissional. Um ponto crucial na atualidade é a humanização do trabalho. A adoção de novas tecnologias não deve comprometer aspectos essenciais das interações humanas, como a empatia, a comunicação e a escuta. É fundamental lembrar que, por trás da tecnologia, estão pessoas — e não máquinas.
Portanto, a preservação do contato humano, da segurança psicológica e do modo relacional nas organizações é imprescindível. A gestão de pessoas deve incorporar estratégias inclusivas, reconhecendo o valor do capital intelectual e emocional. O cuidado com as relações interpessoais e a prevenção de problemas de saúde mental são essenciais, uma vez que a colaboração e a comunicação não podem ser substituídas por processos automatizados.
É vital que as organizações se modernizem sem perder de vista a humanização no ambiente laboral. A atualização da Norma Regulamentadora 1 (NR-1) sobre riscos psicossociais enfatiza a importância do cuidado coletivo com a saúde mental. Não é mais aceitável perpetuar práticas de trabalho insustentáveis que comprometam o bem-estar dos colaboradores. A humanização é a chave para sustentar o crescimento organizacional a partir das histórias e vivências das pessoas envolvidas.
Para aprofundar a discussão sobre como implementar práticas de humanização e promover o bem-estar nas equipes, entre em contato para trocarmos ideias.
