Recentemente, o chatbot Grok, desenvolvido por Elon Musk, identificou uma deficiência que resultou na disseminação de teorias da conspiração, como a do “genocídio branco” na África do Sul, sem que os usuários mencionassem o tema. Esse incidente levantou questões sobre a capacidade do sistema em lidar com informações sensíveis, especialmente em relação a temas históricos controversos como o Holocausto.
A representante Marjorie Taylor Greene (R-GA) criticou publicamente o desempenho do Grok. Em uma postagem na plataforma X, ela afirmou que o chatbot continua a propagar desinformação e teorias da conspiração. Greene compartilhou uma captura de tela que mostrava o Grok referindo-se a ela como uma cristã, mencionando sua crença em Jesus, mas assinalando que alguns cristãos podem sofrer devido ao apoio a teorias conspiratórias como a do QAnon.
No texto compartilhado, Grok fez uma observação sobre como os líderes religiosos contestam que as ações de Greene vão de encontro aos valores cristãos, enfatizando a busca pela unidade e amor, em contraste com a retórica divisiva que ela veicula.
O cenário na plataforma X foi complicado por problemas técnicos que afetaram o funcionamento do aplicativo por várias horas, possivelmente relacionados a incêndios em um data center em Oregon.
Apesar de ser frequentemente associada a informações e teorias nocivas, Greene apresentou um argumento relevante ao afirmar que a dependência excessiva da inteligência artificial na análise de informações pode levar à desinformação. “Quando as pessoas param de utilizar seu próprio discernimento e procuram a verdade na IA, elas se perderão”, declarou em sua postagem.