Uma das grandes controvérsias do universo de The Last of Us recebeu uma resposta esclarecedora recentemente. Em uma entrevista ao canal Sacred Symbols, Neil Druckmann, diretor criativo da franquia e responsável pela adaptação da série na HBO Max, confirmou que os Vagalumes teriam a capacidade potencial de desenvolver uma cura para a infecção que devastou a humanidade, sob a condição de que Ellie fosse sacrificada no processo.
Essa afirmação encerra anos de especulações sobre a viabilidade do plano dos Vagalumes. Segundo Druckmann, a equipe de desenvolvimento sempre buscou evidenciar que, embora a ciência apresentada fosse passível de questionamentos, existia uma possibilidade concreta de cura.

“Os Vagalumes poderiam fazer uma cura? A nossa intenção era que sim, eles poderiam. A nossa ciência foi um pouco duvidosa? Sim, foi um pouco duvidosa, e agora continuam questionando. Tudo o que posso dizer é que a nossa intenção era que eles conseguissem criar uma cura — isso torna a questão filosófica muito mais interessante em relação ao que Joel fez”, comentou Druckmann.
A declaração ressalta a gravidade da decisão de Joel ao resgatar Ellie do hospital e interromper a operação dos Vagalumes. Mesmo sabendo que poderia impedir um avanço científico, Joel decide priorizar a vida da jovem, guiado por um instinto paternal profundo. Druckmann reconhece que teria tomado a mesma decisão, evidenciando a complexidade moral que permeia a narrativa.
O fim das especulações em The Last of Us
Com a confirmação da possibilidade da cura, The Last of Us reacende o debate ético sobre o valor da vida individual em comparação ao bem coletivo. Esse tema continua a ser relevante tanto nos jogos quanto na adaptação televisiva, ampliando o impacto emocional e narrativo da obra.