Startup chinesa responsável pelo Manus obtém US$ 75 milhões em rodada de financiamento.

A startup Butterfly Impact, com sede em Pequim, desenvolvedora do sofisticado serviço de inteligência artificial Synthetic Manus, levantou US$ 75 milhões em uma nova rodada de financiamento.

Fontes indicam que o investimento foi liderado por um fundo de referência, resultando em uma avaliação de mercado de aproximadamente US$ 500 milhões para a Butterfly Impact. Este valor representa um crescimento significativo, cinco vezes superior à avaliação anterior da empresa, que recebeu cerca de US$ 10 milhões da Tencent Holdings Ltd. e HSG.

A rodada de financiamento ocorre menos de dois meses após a abertura do acesso ao Manus. Na ocasião, a empresa apresentou vídeos demonstrando as capacidades do serviço de IA em tarefas complexas, como desenvolvimento de websites e pesquisa imobiliária. O Manus é projetado para interagir com diversos aplicativos de terceiros, atendendo a solicitações dos usuários que requerem essa integração.

Entretanto, relatos de usuários após o lançamento do serviço indicaram que o Manus enfrenta dificuldades em algumas tarefas. Durante testes, o serviço apresentou falhas em executar pedidos de restaurante e não cumpriu totalmente algumas solicitações, ignorando etapas essenciais.

O Manus é alimentado por múltiplos agentes de IA, utilizando grandes modelos de linguagem (LLMs) otimizados para realizar tarefas com mínima ou nenhuma intervenção humana. Quando um usuário envia uma solicitação ao serviço, um mecanismo de orquestração segmenta essa tarefa em sub-etapas, designando cada uma a um agente de IA apropriado.

Estudos recentes sugerem que o Manus é impulsionado por dois LLMs da Anthropic: Claude 3.5 Sonnet e Claude 3.7 Sonnet. Claude 3.5 foi destacado como um dos modelos de codificação mais avançados do setor ao ser lançado no ano anterior, enquanto Claude 3.7 é uma versão aprimorada introduzida em fevereiro deste ano.

Ambos os LLMs oferecem um recurso denominado uso de computador, que possibilita a realização de tarefas em várias etapas utilizando aplicativos externos. Para que este recurso funcione, os usuários precisam conceder acesso aos modelos em uma máquina virtual ou computador com sistema operacional Linux e navegador instalado.

Ao ser lançado no mês passado, o Manus estava disponível gratuitamente via um programa de acesso antecipado, exclusivo por convite. O recente financiamento sinaliza um otimismo entre investidores quanto à capacidade da empresa de monetizar seu serviço.

No final de março, a empresa introduziu dois planos de assinatura pagos para o Manus, com valores de US$ 39 e US$ 199 mensais. O plano mais caro permite que os usuários executem até cinco tarefas simultaneamente e oferece uma capacidade de processamento superior.

O Manus compete com o Operador, um serviço de automação de IA similar que foi lançado no final de janeiro. Essa ferramenta consegue realizar tarefas como preenchimento de formulários e pedidos de comércio eletrônico. Segundo informações da OpenAI, o Operador utiliza um modelo de agente com capacidade de uso de computador, que é em parte baseado no GPT-4.

Foto: Manus

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